sexta-feira, 1 de junho de 2012

A sala branca

Esgueirando a beirada plana
o fio negro se contorce
A sala branca intimida, não coage
ilumea, a sombra reage

Coexistência é uma resistência
abstrusa em tudo que não refrata
Difratando cada áscua inata
da escupida eminência

Convertido o corrompido
difundido se distrae
Negra sala  endo-minada
branco fio, sapeando a entrevada